quarta-feira, 13 de julho de 2011

Você

eu beijei tua boca e sorri.
A partir daquele instante, meus medos foram resumidos a nada.
Eu mal sabia o que fazer, mas a loucura foi tomando conta, e quando dei por mim, parecia maestro, e tu, uma orquestra.
Existia loucura nos atos, eu sei. Mas também existia carinho. Fúria. Desejo.
De olhos fechados nada sabia.....deixava simplesmente que o momento tomasse conta...e que cada gota do suor que escorreu por nossos corpos,fosse devidamente saudada.
Eu toquei teu corpo,
Eu beijei tua boca,
Eu cheguei ao céu.
Tua timidez de nada serviu.
Eu vi tua face ficar levemente corada, e numa fração de segundos, ficar vermelha como brasa.
Eu senti tuas mãos suarem, e vi também tuas pernas ficarem bambas.
Teu corpo refletia nitidamente o que se passava em sua mente.
Notei quando tua lingua contornou teu lábio superior....e o movimento lento e turvo dos teus olhos.
Tuas mãos pareciam perdidas...buscando loucamente teus cabelos...e posteriormente minha nuca.
Nossas bocas se encontraram!
Nossos corpos se encontraram!
Eu pude sentir as batidas do seu coração.
Naquele momento tudo virou poesia.
Teu corpo nu, entregue, esperando impacientemente por um momento de prazer.
Meu toque foi leve, desesperadamente macio.
Percorri teu corpo num olhar calmo, toquei teu seio com a boca molhada.
Estavam robustos, mamilos durinhos, gritando: Esqueça o mundo e venha pra mim. Beijei, lambi, mordi.....toquei cada centímetro do teu ser....
Quente, molhado, enlouquecedor.
Teu gemido baixinho parecia melodia, que rasgava o silêncio, arrepiava meu corpo...me deixava maluca.
Assim ficamos, buscando fisicamente mesmo que, por milésimos de segundo, estar realmente dentro uma da outra. E estávamos.
Eu amei teu ser como a mim mesma. E do teu prazer recebi o maior...e o melhor de todos os prazeres.
Teu gosto permaneceu na minha boca, teu cheiro permaneceu pelo meu corpo.
Tuas mãos nos meus cabelos.
Novamente,
te amei.

Anne Velásquez

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Você




Segue meu peito aberto
Incrédulo pela beleza da face
E enlouquecido pelo vermelho da pele.

Sim, foi assim que me apaixonei.

Foi por uma face vermelha e um cabelo amarelo.

Escuto calada cada palavra,
E me perco nas tantas palavras que explodem pela minha boca.
Perco-me na batida perfeita do peito
E no cheiro doce e suave que vem de você.

Palavras...
Infinitas palavras...
Incapazes de descrever o que sinto
O que vejo
O que vivo.

São tantas as palavras que me calo
E fico assim...só te olhando,
Viajando no escuro dos teus olhos..
E no vermelho claro dos teus lábios.

É na tua boca que mora meu nome,
É na minha boca que mora o teu ser,
Assim...

Livre!


Amo você!


a S2 P

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

anneS2pam


Não sei amar pela metade,
Nem acredito em sentimento fracionado.
Pra mim, o amor da-se atravéz do beijo molhado,
Da pele macia,
Do corpo entregue.

Foram pequenos instantes,
Nossos olhos se cruzaram por frações de segundos, depois se perderam.
Havia música, cores e pessoas...
Mas não havia a junção de nossos corpos.
Teu cabelo era de um loiro escuro..que combinava com o brilho dos teus olhos..
E o calor inexplicavel que partia do teu sorriso.
Tivemos nossos 5 minutos de glória.
Você chegou inesperadamente,
Me olhou,
Sorriu,
E me abraçou.
Surgia ali UMA LINDA HISTÓRIA.

Te quero da forma mais simples e mais complicada que possa existir.
Te busco nos sonhos mais profundos..
Para que possamos juntas viver o hoje..o agora.
Te vejo na forma perfeita de um anjo,
Que surge das trevas,
Abre meus olhos,
Levanta minha cabeça e me convida pra vida.

Tu, despertou o amor que eu sonhava e não vivia.
Colocou brilho nos olhos,
Calor na pele,
Pulsar exagerado no coração.

Amo você pela simplicidade do teu ser.



Te quero pra sempre!!!

Pamela


Sem dona**


..e mesmo nesta complexidade do meu ser existe espaço...[?]
>
> Existiam linguas sem palavras
> E palavras sem sentido
> Arrepio versus arrepios
> Boca
> Lingua
> Mãos
>
> Um olhar...
>
> O seu
>
> Fomos arrebatadas pela incerteza do desconhecido
> Mas o arrepio da pele e o secar da boca nos davam indícios do que estaria por vir
> Fogo
> Vermelho e quente
> Avassalador
> Teus olhos perderam os sentidos
> Teu corpo estremeceu
> Lábio no lábio
> Corpo na mão.
> Segundos transformados em eternidade
> Medo transformado em tesão.
> Desejo
> Fúria
> Desespero
>
> A cama branca e perfumada
> Aguardava ansiosamente o banquete
> Suor
> Lágrimas
> Sorrisos e gemidos
> Gotas e mais gotas
> De um tesão correspondido
> Deslizei
> Deslizamos
> Livres
> Entregue na pureza e inocência do momento
> Amor
> Aos litros
> Aos pulos
> Aos gritos
> Mordi teus lábios
> Toquei teu ser
> Lambi teu seio
> Por milésimos de segundos....me perdi
>
> Me encontrei nas tuas coxas
> Lavadas de um suor que me convidava
> Mergulhei sem rumo.

Anne

terça-feira, 17 de novembro de 2009

não sei se existe tempo para esquecer,
mas para deixar de amar, certamente existe.
A mentira fez-se presente aos teus olhos,
Assim, apagou-se naturalmente o brilho do teu ser.
A tarefa de parar, brigar comigo mesma, e posteriormente aceitar que o amor acabou, doeu.
Lutei com todas as forças.
Criei mundos, apaguei fatos,
Mas a mentira foi maior, vorazmente mais forte.
Pena.
Perdeu-se não somente palavras,
Foi- se ao vento minha razão....algumas lágrimas...e por alguns instantes, meu chão.

Essa mensagem é postuma....pq ja fazem 15 dias q acabou.
Apesar dos 5 anos que me dediquei inteiramente à você, chego a uma conclusão:

Acabou pra sempre.

domingo, 24 de maio de 2009

Quero


Eu quero!

Eu quero falar de amor.
Dos "desamores" e das paixões que a vida me deu.
Eu quero pirar de saudade
Despistar a vaidade e encontrar você.

Eu quero rir de mim mesma
Das palavras impensadas
Das insanidades da vida.

Mas...silêncio.
Eu preciso de um minuto de silêncio pra pensar.
Pra retomar o fôlego e voltar a gritar.
Pra colocar a cabeça sobre os ombros
e voltar a rimar.

Rimas
Rimas
Rimas
Quantas rimas seriam necessárias?

Nenhuma!

Porque teus olhos são castanhos
E teus lábios vermelhos
Teu corpo é branco como a neve
E teus cabelos castanhos.

Nada de rima....
Porque rimar remete um ser igual.
E de gente igual o mundo esta cheio.


Anne

terça-feira, 21 de abril de 2009

passou


Hoje, minhas caminhadas são lentas e solitárias,
O plural foi deixado de lado,
Agora é tudo no singular.
Depois da tormenta me perguntei: -E agora?
Como serão os meus dias?
Cinza certamente! ...mas, mesmo na imagem gélida de uma solidão forçada eu ainda encontro forças.
Te vi materializada num sorriso infantil,
E sorri.
Vi tuas cores nas asas de uma borboleta que teimava em voar sobre minha cabeça.
Ouvi tua voz na melodia de uma canção triste,
E chorei.
De repente o tudo virou nada,
O claro ficou escuro,
O topo virou chão...
Tudo perdeu a essência.
... a aceitação e o conforto espiritual chegam com o tempo,
basta paciência e disciplina,
um dia tudo passa,
a dor
e o amor.

...versos de um pequeno grande amor...
Anne =]